San Diego Chronicles

... o sabor da Tequilla e das enchiladas, o brilho da areia, as ondas do Pacífico, as cores do México, o som do Jazz, dos Blues, do Funk, o movimento nas ruas, aquilo que me surpreende, o que me fascina, o que me apaixona, o que me chateia, ou apenas aquilo que me vai na cabeça...

Thursday, July 14, 2005

Road to Zion

Em seguida, o outro carro seguiu para o Antelope Canyon, um canyon no Arizona nas imediações de Page que forma uma espécie de gruta e que proporciona fotos e imagens belíssimas. O nosso grupo rumou no seu Dodge para o Utah para visitar o Zion National Park. O Utah apresenta uma paisagem menos árida e mais diversifica que o Arizona, com mais verdes e mais cores, mesmo na terra árida, vendo-se castanhos, vermelhos, ocres, e outras tonalidades quentes que dão efeitos de luz surpreendentes à medida que a luz a ilumina. Deu para perceber que a zona era de influência Índia, já que as indicações de algumas reservas e as feições de alguns locais não deixaram dúvidas, como o míudo Índio de cerca de 4 anos a ostentar uma crista bem ao jeito dos Moicanos.
Não sabia o que esperar do Zion National Park, e a surpresa foi fabulosa. Montanhas enormes, maciças, imponentes, a tapar o sol à pequena estrada que serpenteia no seu sopé, e árvores verdes que irrompem do chão a dar cor à paisagem. Pelo meio, um túnel interminável a furar uma montanha gigante, com pequenas varandas para uma vista assombrosa. A cada 500 metros a escuridão do túnel era interrompida por uma abertura no túnel, formando uma varanda para um abismo maravilhoso, amparado por outras montanhas igualmente gigantes. A paragem nas varandas estava proibida pelos Rangers para não para o trânsito no túnel, mas sempre deu para segurar um bocado a marcha e sentir a força da natureza.
Dali, seguimos de volta a Las Vegas, a nossa base, para mais uma noite, a última, de festa e excessos. A autoestrada que fomos apanhar em St. George em direcção ao Nevada e a Las Vegas era bastante interessante, proporcionando uma paisagem agradável de fim de tarde, com montes, vales, planícies a jogarem com a luz difusa do lusco fusco. E chegados a Las Vegas voltamos ao mesmo. Poker, cartas, roleta, luzes, cor, acção, slots, sluts, música, devaneios, desejos, e muita festa. Fim-de-semana alucinante do qual ainda não recuperei totalmente. Foi uma excelente viagem, e que me permitiu estar com os meus amigos. Próxima paragem? Não sei… mas em San Diego não paro muito tempo.

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