Regresso a San Diego

O caminho de volta foi feito quase sem paragens. Pelo menos sem paragens desejadas, já que o trânsito começou logo a sentir-se na auto-estrada alguns quilómetros depois de Santa Bárbara. O carro parava numa coluna de domingueiros que estaria a voltar para as suas casas de L.A. e arredores, e nós desesperávamos por um concerto que parecia cada vez mais longe. No mapa fomos procurando alternativas. Sabíamos que a entrada em L.A. pelo flanco ocidental era terrível. As auto-estradas que ali convergem vêm em grande parte da praia e muitas ligam inúmeras cidades periféricas de L.A. e ligam ainda o aeroporto e outros destinos importantes, e eu já tinha testemunhado como aquelas estradas se podiam tornar infernais. Decidimos então atravessar a Califórnia a norte de L.A. para ir dar à I-5, a nossa conhecida auto-estrada que atravessa L.A. a oriente e segue directamente para San Diego. Era um caminho mais longo, mas poderia compensar se as auto-estradas daquele lado estivessem paradas. Nunca saberemos se na realidade havia engarrafamentos intransponíveis a oeste de L.A.. O que sabemos é que não chegamos a tempo do início do concerto de Franz Ferdinand, conseguindo assistir apenas a umas 5 músicas, encore incluído. Sabemos também que chegaríamos atrasados de qualquer forma atendendo à hora que saímos de Solvang. Foi pena pelo concerto, que pelas músicas que vimos deve ter sido electrizante, mas valeu pela viagem que fizemos e pelo belo fim-de-semana que passámos. Não faltarão com certeza oportunidades para ver os Franz Ferdinand em outras ocasiões.