Diferenças
Vamos lá fazer um pequeno parênteses para expor uma espécie de estudo comparativo entre os EUA, mais precisamente a Califórnia, e o nosso Portugal.
O outro dia passei numa rua do centro da cidade a meio da manhã, e qual não é o meu espanto quando vejo a rua toda esventrada, só com uma faixa disponível, um tractor a trabalhar a todo o vapor, canos espalhados pelo solo, trabalhadores em roda viva. Montaram o estaleiro num instante, pensei eu que tinha lá passado no dia anterior. Fui á minha vida, e por acaso passei nessa mesma rua, que por acaso é a 4ª Avenida, já de noite pela hora de jantar. E foi então que multipliquei o espanto da manha por 1000 quando vi que a rua estava limpa, alcatroada, sem tractores, na plenitude das suas 4 faixas. Incrível como num dia resolveram um qualquer problema e devolveram a rua aos cidadãos. Mas o espanto não se ficaria por aqui, pois tripliquei-o quando no dia seguinte pela manhã vi a rua de novo aberta, com tractores, canos no meio da rua, e gente atarefada de um lado para o outro. A diferença era que o buraco parecia ser um pouco mais à frente alguns metros. Conclusão: eles abriam um buraco que dava para um dia de trabalho, executavam, e fechavam no mesmo dia. Provavelmente seriam segmentos que representavam objectivos diários de trabalho, e que teriam impreterivelmente que estar prontos e fechados nesse dia. Não preciso lembrar como é em Portugal pois não?
Mas, porque nem isto é propriamente um modelo, nem Portugal uma esterqueira, aqui fica outra nota. Aqui, os Bancos são a coisa mais antiquada, ineficiente, inútil, e estúpida que se possa imaginar. Já tinha ouvido que o sistema ATM português era dos melhores que por aí andavam, mas andava longe de imaginar que aqui fosse do género o Banco dos Flintstones. Nas caixas ATM só se levanta dinheiro ou se vê o saldo. Mais nada. Mas isto não é nada. No meu Banco é algo inédito fazer uma transferência directa como pagamento, como por exemplo eu deixar uma ordem de pagamento para todos os meses serem transferidos tantos dólares para a conta da minha senhoria. Posso tentar fazer os pagamentos por net, um sistema que muito simplesmente envia um email para o banco com as minhas informações, e o banco pela mão de algum funcionário bancário passa um Cashiers Check por nós e envia-o pelo correio para a morada referida. E ainda pagamos 7 dólares! Podia ser mais idiota? Por falar em net, o meu banco tem um site onde usufruo de uma página pessoal. Mas, é uma pagina que não serve para nada. A única coisa que posso fazer é ver o saldo, e os movimentos, e fazer transferências dentro de contas do mesmo banco. De resto o site não serve para nada. O outro dia não tinha acesso à net, e precisava de transferir dinheiro de Portugal para a minha conta. Pedi então ao nosso account manager, o Tony, para usar um computador para consultar a minha conta portuguesa via web. Ele terá achado um bocado estranho, mas lá me levou a um computador onde tinha acesso à internet. Quando viu o site do BES, me viu a fazer uma transferência internacional, e o número de operações que podia fazer pelo site, comentou com a colega “Uau! Pretty advanced isn’t it?”. That’s right my men! That’s how we do it back there! Respondi eu com o meu sorriso!
Enfim, só para mostrar que podemos tirar bons exemplos de um país tão avançado (ou não!) como os EUA, mas que também lhes podemos ensinar muitas coisas, se porventura perdermos algum dia a postura subserviente e a mania que somos piores que todos os outros. Onde andam essas empresas portuguesas de software para equipar estes bancos todos?
O outro dia passei numa rua do centro da cidade a meio da manhã, e qual não é o meu espanto quando vejo a rua toda esventrada, só com uma faixa disponível, um tractor a trabalhar a todo o vapor, canos espalhados pelo solo, trabalhadores em roda viva. Montaram o estaleiro num instante, pensei eu que tinha lá passado no dia anterior. Fui á minha vida, e por acaso passei nessa mesma rua, que por acaso é a 4ª Avenida, já de noite pela hora de jantar. E foi então que multipliquei o espanto da manha por 1000 quando vi que a rua estava limpa, alcatroada, sem tractores, na plenitude das suas 4 faixas. Incrível como num dia resolveram um qualquer problema e devolveram a rua aos cidadãos. Mas o espanto não se ficaria por aqui, pois tripliquei-o quando no dia seguinte pela manhã vi a rua de novo aberta, com tractores, canos no meio da rua, e gente atarefada de um lado para o outro. A diferença era que o buraco parecia ser um pouco mais à frente alguns metros. Conclusão: eles abriam um buraco que dava para um dia de trabalho, executavam, e fechavam no mesmo dia. Provavelmente seriam segmentos que representavam objectivos diários de trabalho, e que teriam impreterivelmente que estar prontos e fechados nesse dia. Não preciso lembrar como é em Portugal pois não?
Mas, porque nem isto é propriamente um modelo, nem Portugal uma esterqueira, aqui fica outra nota. Aqui, os Bancos são a coisa mais antiquada, ineficiente, inútil, e estúpida que se possa imaginar. Já tinha ouvido que o sistema ATM português era dos melhores que por aí andavam, mas andava longe de imaginar que aqui fosse do género o Banco dos Flintstones. Nas caixas ATM só se levanta dinheiro ou se vê o saldo. Mais nada. Mas isto não é nada. No meu Banco é algo inédito fazer uma transferência directa como pagamento, como por exemplo eu deixar uma ordem de pagamento para todos os meses serem transferidos tantos dólares para a conta da minha senhoria. Posso tentar fazer os pagamentos por net, um sistema que muito simplesmente envia um email para o banco com as minhas informações, e o banco pela mão de algum funcionário bancário passa um Cashiers Check por nós e envia-o pelo correio para a morada referida. E ainda pagamos 7 dólares! Podia ser mais idiota? Por falar em net, o meu banco tem um site onde usufruo de uma página pessoal. Mas, é uma pagina que não serve para nada. A única coisa que posso fazer é ver o saldo, e os movimentos, e fazer transferências dentro de contas do mesmo banco. De resto o site não serve para nada. O outro dia não tinha acesso à net, e precisava de transferir dinheiro de Portugal para a minha conta. Pedi então ao nosso account manager, o Tony, para usar um computador para consultar a minha conta portuguesa via web. Ele terá achado um bocado estranho, mas lá me levou a um computador onde tinha acesso à internet. Quando viu o site do BES, me viu a fazer uma transferência internacional, e o número de operações que podia fazer pelo site, comentou com a colega “Uau! Pretty advanced isn’t it?”. That’s right my men! That’s how we do it back there! Respondi eu com o meu sorriso!
Enfim, só para mostrar que podemos tirar bons exemplos de um país tão avançado (ou não!) como os EUA, mas que também lhes podemos ensinar muitas coisas, se porventura perdermos algum dia a postura subserviente e a mania que somos piores que todos os outros. Onde andam essas empresas portuguesas de software para equipar estes bancos todos?
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