Coachella Festival 2005
Como já disse, este era um fim de semana que comportava 3 atractivos. Ir ao festival Coachella 2005, visitar Palm Springs, e ir ao Joshua Tree National Park. Todos os objectivos foram cumpridos na perfeição.
Falando do Festival, devo dizer que houve muitos concertos que não vi. Para fazer isto tudo não podia ir para o recinto do concerto ás duas ou três da tarde. E depois não me apetecia nada ir para lá tão cedo para destilar ao sol abrasador do Palm Desert. Preferi desfrutar de uma piscina e colorir a minha pele de tons mais sépia, ou deambular pelas ruas da cidade, e visitar o Parque Natural de Joshua Tree. Depois, o facto de não estar a pagar permitiu-me tomar esta opção de consciência tranquila, e olhem que o bilhete para os dois dias custava 150 dólares. Mas também, o Filipe arranjou um à porta por 50 dólares para os dois dias, vendido pelos amigos de um amigo que já não ía… Aquelas histórias esquisitas que ninguém quer saber. O meu objectivo principal no festival era ir ver Nine Inch Nails. Há uns 10 anos que conheço e ouço NIN e sempre imaginei que um concerto deles deveria ser fabuloso. E sendo assim, NIN foi o único concerto que vi do início ao fim. E foi de facto completamente fabuloso o concerto. Enérgico, poderoso, visceral, íntimo, genial. Trent Reznor com uma excelente postura e performance em palco, e um desfilar de êxitos e sinfonias únicas. Tocaram as melhores músicas do melhor álbum (para mim uma obra prima da música moderna: The Downward Spiral), e tocaram muitas outras. A fechar, o Hurt num momento íntimo e maravilhoso, e por último o poderoso Head Like a Hole, com tudo aos berros e a saltar. Que momento! Que Final! No fim da música partiram-se amplificadores, guitarras e a bateria, a inviabilizar qualquer tipo de encore. Adorei, e conto ir vê-los agora a San Diego no fim de Maio, num concerto só deles, onde se deve sentir mais a sua pujança. O único senão foi o público pouco enérgico e participativo. Em Portugal não teria havido aquela letargia toda em quase todas as músicas. De resto fui saltitando de concerto em concerto. O recinto era enorme, e completamente relvado, o que evitou um cenário tipo Zambujeira, completamente nublado de pó. Haviam dois palcos grandes, e mais três tendas enormes. E para verem que as tendas não eram para o refugo dos artistas, nelas tocaram Chemical Brothers, Prodigy, Bloc Party, Fantomas, Mercury Rev, e já nem me lembro de quem mais. O problema é que haviam quase sempre 5 concertos a acontecerem em simultâneo, e ou se esta vidrado num como eu estive nos NIN, ou então para também não se perder concertos, não se vê nenhum em condições. Os Chemical Brothers não tiveram impacto, principalmente em quem, como eu, esteve há 2 ou 3 anos na Zambujeira num momento épico. O som não chegava em condições fora da tenda, e havia muita gente a querer ouvi-los. Assim, poucos puderam usufruir de um espectáculo decente. Gostei dos Bloc Party, dos quais já tinha ouvido falar bem, Fantomas, Zap Mama deu para dar ao pé, Amp Fiddler tinha um bom swing, Black Star (Mos Def & Talib Kwelli) era um hip hop agressivo e ritmado, New Order a viverem dos rendimentos, Coldplay a tocarem aquelas musicas choradas que sinceramente me irritam, Prodigy a inflamarem a plateia, e por aí fora num rol extenso de bandas. Havia uma loja da Virgin com descontos onde aproveitei para engrossar o meu espólio melómano, lojas de roupa e T-shirts, havia roupa e óculos retro, e umas zonas VIP engraçadas. Ainda me cruzei com essa grande personagem que é o senhor Danny de Vito, enquanto a minha amiga e fornecedora do passaporte para tal ilustre recinto foi contemplada com a visão da Cameron Diaz e do seu mais que tudo Justin Timberlake. Para o Mr. Justin estou-me a marimbar, mas trocava na boa o meu cruzamento com o muito simpático De Vito, pela visão dessa babe loira, tonta e rebelde. Enfim… Episódios da vida de um pobre emigrante.
Falando do Festival, devo dizer que houve muitos concertos que não vi. Para fazer isto tudo não podia ir para o recinto do concerto ás duas ou três da tarde. E depois não me apetecia nada ir para lá tão cedo para destilar ao sol abrasador do Palm Desert. Preferi desfrutar de uma piscina e colorir a minha pele de tons mais sépia, ou deambular pelas ruas da cidade, e visitar o Parque Natural de Joshua Tree. Depois, o facto de não estar a pagar permitiu-me tomar esta opção de consciência tranquila, e olhem que o bilhete para os dois dias custava 150 dólares. Mas também, o Filipe arranjou um à porta por 50 dólares para os dois dias, vendido pelos amigos de um amigo que já não ía… Aquelas histórias esquisitas que ninguém quer saber. O meu objectivo principal no festival era ir ver Nine Inch Nails. Há uns 10 anos que conheço e ouço NIN e sempre imaginei que um concerto deles deveria ser fabuloso. E sendo assim, NIN foi o único concerto que vi do início ao fim. E foi de facto completamente fabuloso o concerto. Enérgico, poderoso, visceral, íntimo, genial. Trent Reznor com uma excelente postura e performance em palco, e um desfilar de êxitos e sinfonias únicas. Tocaram as melhores músicas do melhor álbum (para mim uma obra prima da música moderna: The Downward Spiral), e tocaram muitas outras. A fechar, o Hurt num momento íntimo e maravilhoso, e por último o poderoso Head Like a Hole, com tudo aos berros e a saltar. Que momento! Que Final! No fim da música partiram-se amplificadores, guitarras e a bateria, a inviabilizar qualquer tipo de encore. Adorei, e conto ir vê-los agora a San Diego no fim de Maio, num concerto só deles, onde se deve sentir mais a sua pujança. O único senão foi o público pouco enérgico e participativo. Em Portugal não teria havido aquela letargia toda em quase todas as músicas. De resto fui saltitando de concerto em concerto. O recinto era enorme, e completamente relvado, o que evitou um cenário tipo Zambujeira, completamente nublado de pó. Haviam dois palcos grandes, e mais três tendas enormes. E para verem que as tendas não eram para o refugo dos artistas, nelas tocaram Chemical Brothers, Prodigy, Bloc Party, Fantomas, Mercury Rev, e já nem me lembro de quem mais. O problema é que haviam quase sempre 5 concertos a acontecerem em simultâneo, e ou se esta vidrado num como eu estive nos NIN, ou então para também não se perder concertos, não se vê nenhum em condições. Os Chemical Brothers não tiveram impacto, principalmente em quem, como eu, esteve há 2 ou 3 anos na Zambujeira num momento épico. O som não chegava em condições fora da tenda, e havia muita gente a querer ouvi-los. Assim, poucos puderam usufruir de um espectáculo decente. Gostei dos Bloc Party, dos quais já tinha ouvido falar bem, Fantomas, Zap Mama deu para dar ao pé, Amp Fiddler tinha um bom swing, Black Star (Mos Def & Talib Kwelli) era um hip hop agressivo e ritmado, New Order a viverem dos rendimentos, Coldplay a tocarem aquelas musicas choradas que sinceramente me irritam, Prodigy a inflamarem a plateia, e por aí fora num rol extenso de bandas. Havia uma loja da Virgin com descontos onde aproveitei para engrossar o meu espólio melómano, lojas de roupa e T-shirts, havia roupa e óculos retro, e umas zonas VIP engraçadas. Ainda me cruzei com essa grande personagem que é o senhor Danny de Vito, enquanto a minha amiga e fornecedora do passaporte para tal ilustre recinto foi contemplada com a visão da Cameron Diaz e do seu mais que tudo Justin Timberlake. Para o Mr. Justin estou-me a marimbar, mas trocava na boa o meu cruzamento com o muito simpático De Vito, pela visão dessa babe loira, tonta e rebelde. Enfim… Episódios da vida de um pobre emigrante.
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